Pesquisa mostra novos hábitos nas compras online na Europa

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Aumento no custo de vida e outros fatores levaram o consumidor a mudar os hábitos nas compras e a utilizar mais os Marketplaces

 

Depois de um período de retração nas vendas no comércio eletrónico, causada pelo fim da pandemia e pelo aumento da inflação, os consumidores estão a realinhar os seus hábitos nas compras. Na hora da decisão, eles focam em determinados fatores como o preço e os descontos oferecidos pelos vendedores. Ao mesmo tempo, eles estão também a investigar mais.

A elevação do custo de vida foi um motivo importante para a redução no volume de vendas, levando os consumidores a adotar um comportamento de economia de gastos. Entretanto, neste campo a notícia é boa: A inflação na zona do euro caiu para 5,5% em junho, o menor nível desde o início do ano passado e aquele quadro começa já a reverter.

Após um período de maior controlo nos gastos, o consumidor está a retomar as compras no comércio eletrónico, mas de maneira mais seletiva. Além de investigar mais, está a dar mais importância ao valor agregado de suas compras. Ele também utiliza mais os Marketplaces, o que facilita a pesquisa.

 

Os vendedores precisam estar atentos aos novos hábitos nas compras

 

Uma pesquisa, feita pela empresa de serviços de pagamentos Worldline, com 6.000 entrevistados em seis países europeus, mostra que 77% dos consumidores compram online mais de uma vez por mês. Além disso, embora os gastos online tenham reduzido um pouco no ano passado, os e-shoppers mostraram-se interessados em privilegiar certos serviços, como a personalização da experiência de compra online.

Atualmente, os consumidores têm mais opções e estão muito mais atentos, graças à sua exposição à tecnologia. Mais do que nunca, os retalhistas precisam de saber o que os seus clientes em potencial estão a procurar.

 

Não só o preço é primordial

 

Os e-shoppers de agora são mais a favor da personalização na hora de comprar, e estão cada vez mais recorrendo a serviços de assinatura, o que, por exemplo, lhes oferece mais conveniência e recomendações personalizadas de produtos.

A preferência por artigos personalizados com base no histórico de navegação ou compras anteriores, é mais forte para os consumidores da Holanda, Portugal e Espanha. Cupões e descontos feitos para eles, aumentam ainda mais a disposição dos consumidores em comprar produtos. Sem falar que a personalização em geral ajuda a fidelizar os clientes.

Como era de esperar, tamanha seletividade inclui também maior importância à pesquisa de preços nos hábitos de compras. Os consumidores não apenas estão a investigar e a comparar mais as ofertas, como também estão em busca de descontos e cupões para reduzir os seus valores gastos. Segundo a pesquisa, 43% dos consumidores online dão preferência por recompensas e incentivos na hora de adquirir produtos online.

 

Compras transfronteiriças nos Marketplaces estão em alta

 

A busca por produtos mais baratos também está a impulsionar o comércio internacional, onde os principais destaques são as grandes plataformas de vendas. A pesquisa constatou que os consumidores agora estão a comprar regularmente nos Marketplaces – cuja maioria reúne fornecedores de vários países –, impulsionados principalmente por preços mais baixos.

Cerca de metade dos consumidores do comércio eletrónico costumam comprar fora de seus mercados domésticos, representados, principalmente, pelos compradores mais jovens. 71% dos Millennials fazem isso várias vezes ao ano, seguidos por 60% dos compradores da Geração Z. Com o aumento das vendas online transfronteiriças, as opções de pagamento flexíveis tornaram-se imperativas.

O boom do comércio transfronteiriço significa que os clientes procuram métodos de pagamento internacionais. Apesar dos cartões bancários continuarem a ser o método de pagamento mais utilizado (58% dos entrevistados afirmaram que os preferem), os métodos alternativos de pagamento (Alternative Payment Model – APMs) mais recentes estão também a ganhar mais utilizadores, especialmente entre os Millennials (64%) e a Geração Z (58%).

 

Leia também: Vendedores: o centro das atenções dos Marketplaces

 

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